terça-feira, 12 de junho de 2012

O uso da Tecnologia na Agroindústria

O Brasil, desde o início de seu desenvolvimento, sempre esteve envolvido com a atividade agrícola e esta com o mercado internacional, desde o final do século XIX e começo do século XX. As atividades agrícolas brasileiras eram, em grande parte, decorrente de sua inserção no mercado mundial.
A agroindústria brasileira obteve uma elevada e crescente trajetória em relação com o comércio internacional. A competição no mercado externo foi um dos fatores determinantes do diferencial de competitividade da agroindústria nacional.
Podemos afirmar que a abertura forneceu efeitos sobre o setor. Sendo eles que proporcionaram maior competição e constituíram maior eficiência para a econômica. Esta eficiência se elabora, inclusive, na integração da agricultura familiar à cadeia da Agroindústria, através das parcerias nas áreas de carnes, na integração do fumo e no desenvolvimento de segmentos da pscicultura, frutas e madeira, dentre outros.
Assim a agroindústria obteve um forte efeito sobre o preço dos alimentos. A expansão na oferta de alimentos ocasionada pelos ganhos sistemáticos de produtividade reduziu consideravelmente os preços dos principais artigos da cesta básica. A redução nos preços dos alimentos não abaixou apenas pelos incrementos da eficiência interna de parte dos produtores. O processo de abertura econômica, iniciado em meados dos anos 80 e intensificado a partir de 1990, impôs um novo padrão de preços internos de alimentos.
A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, órgão vinculado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA, iniciou em 1973 e possui atualmente 8.230 empregados. A empresa organiza-se em 13 unidades centrais, localizadas em sua sede, em Brasília, e 41 unidades descentralizadas, distribuídas em todo o território brasileiro.
Possui como objetivo central viabilizar soluções para o desenvolvimento sustentável do espaço rural, com foco no agronegócio, por meio da geração, adaptação e transferência de conhecimentos e tecnologias, em benefício dos diversos segmentos da sociedade brasileira.
Na sua coordenação possui o Sistema Nacional de Pesquisa Agropecuária – SNPA, formado por instituições públicas federais e estaduais, universidades, empresas privadas e fundações que em forma de cooperação, elaboram pesquisas nas diferentes áreas geográficas e campos do conhecimento científico. O SNPA mudou a agricultura brasileira.
A Embrapa possui um contexto de comunicação encontram-se ligados perante a história da empresa, voltado para a substituição de importações com o incremento de sua produção agrícola. Com o intuito de atingir esse objetivo, o governo brasileiro incorporou um padrão de concorrência econômica via preço e um padrão tecnológico de enfoque produtivista, induzindo à modernização da agricultura brasileira. Essa modernização ocorreu por meio de três iniciativas interdependentes: a criação de um sistema nacional de pesquisa agropecuária, sob a coordenação da Embrapa, de um sistema nacional de difusão de tecnologias administrado pela Embrater - Empresa Brasileira de Assistência Técnica e Extensão Rural - e de um programa de crédito rural, oferecido aos produtores que adotassem as novas tecnologias agropecuárias.
A biotecnologia tem uma fundamental importância no aumento da produtividade agrícola mundial. As oportunidades tecnológicas fornecidas pela biotecnologia vão desde a aceleração do processo de obtenção de novas variedades até a criação de meios para a melhor exploração da biodiversidade.
A biotecnologia fornece a possibilidade de obter um melhoramento genético da qualidade e variedade de espécies, cobrado pelas indústrias processadoras e pela tendência de segmentação da indústria de alimentos. Também permite o desenvolvimento de kits-diagnóstico para a identificação de doenças e para a escolha do melhor método de propagação de mudas para torná-las imunes a doenças, dois aspectos de fundamental importância para a competitividade brasileira no setor de sucos.
A biotecnologia é fundamental porque através da mesma se estabelece redes de pesquisa que englobam empresas e centros de pesquisa de diferentes naturezas, que estimulam a regularidade nas associações e favorecem novas formas de cooperação e podem-se controlar os efeitos das novas tecnologias sobre a saúde e o ambiente, mas onde não se perca o controle sobre os parâmetros que vão determinar a qualidade futura.

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